‌‌Confira quem são os finalistas do Prêmio Gabo 2020

‌‌Confira quem são os finalistas do Prêmio Gabo 2020

  • Estes trabalhos jornalísticos foram escolhidos entre ‌1.443‌ ‌Inscrições.‌ ‌
  • 58 jurados, incluindo reconhecidos jornalistas, editores e especialistas em comunicação participaram nas 3 etapas de avaliação. 
  • Os ganhadores serão anunciados em uma cerimônia virtual que será realizada no dia 21 de janeiro.

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O ‌Prêmio‌ ‌Gabo,‌ ‌convocado‌ ‌pela ‌Fundação ‌Gabo‌ fundada no ano de 1995 pelo jornalista,Nobel‌ ‌de‌ ‌Literatura‌ ‌Gabriel‌ ‌García‌ ‌Márquez,‌ ‌anuncia‌ ‌os‌ ‌finalistas‌ do‌ ‌reconhecimento mais ‌importante‌ ao jornalismo em espanhol e em português nas suas quatro categorias ‌de‌ ‌concurso:‌ ‌Texto,‌ ‌Imagem,‌ ‌Cobertura‌ ‌e‌ ‌Inovação.‌ ‌ ‌

 ‌De‌ ‌acordo‌ ‌com o  ‌‌júri da oitava edição do‌ ‌Prêmio‌ ‌Gabo‌,‌ composto por membros do Conselho Reitor da Fundação Gabo, diretores de mídia, especialistas em comunicação e experientes jornalistas, este grupo de 12 trabalhos jornalísticos            –três por cada categoria– são grandes referentes do jornalismo relevante, rigorosos, ético e inovador da Ibero-América. Trata-se de peças extraordinariamente narradas, com pesquisa, investigação e reportagem minuciosa, que vão além das abordagens tradicionais e se aprofundam em assuntos vitais e nas complexas realidades da América Latina.

‌‌ ‌‌As histórias foram selecionadas após um processo de avaliação de três etapas nas quais 58 jurados avaliaram a 1.443 trabalhos que foram publicados entre o dia 1º de abril de 2019 e 30 de junho de 2020, e escolheram 40‌ ‌indicados ‌–‌‌‌10‌ ‌por‌ ‌cada‌ ‌categoria–‌ ‌ao‌ ‌Prêmio‌ ‌Gabo‌ ‌2020. 

 Dentro do grupo de finalistas, integrado por jornalistas e equipes jornalísticas de diversos países da Ibero-América, irão sair os quatro ganhadores do Prêmio Gabo 2020, os quais serão anunciados no dia 21 de janeiro de 2021 em uma cerimônia virtual. ‌

Além da cerimônia, no mês de janeiro também será realizada a tradicional Maratona das melhores histórias da Ibero-América, na qual participarão os finalistas do Prêmio Gabo 2020 e um jurado da etapa final de avaliação para contar detalhes sobre o trabalho realizado. Ambos os eventos serão realizados virtualmente e sem custo algum para seus participantes. Se quiser participar, inscreva-se aqui.

A seguir, confira todos os finalistas por cada categoria do Prêmio Gabo 2020, os quais também estão publicados no‌ ‌‌nosso site.‌ ‌

Texto‌ ‌

Por:‌ ‌Jeremy‌ ‌McDermott.‌ ‌

Segundo a investigação do Insight Crime, “Memo Fantasma” como é conhecido, começou no Cartel de Medellín e se tornou um dos traficantes mais prolíficos da era paramilitar, atualmente ele mora na Espanha com toda sua fortuna e sem ser incomodado por ninguém. Guillermo Acevedo não tem ficha criminal nem acusações contra ele. Com base em uma investigação de Ana María Cristancho, publicada inicialmente pelo El Espectador em 2015, a equipe Insight Crime, liderada pelo jornalista Jeremy McDermott, Insight Crime conseguiu rastrear “Memo Fantasma” por meio de fontes do submundo, policiais nacionais e internacionais e, finalmente, por meio de suas empresas e propriedades, o que permitiu reconstruir o perfil de um traficante de drogas que movimentou até 100 toneladas de cocaína durante sua carreira criminosa, sem passar um único dia na prisão. A investigação revelou que o “Memo Fantasma” ajudou a estabelecer e financiar uma das facções mais poderosas das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), o Bloco Central Bolívar. Além disso, ele foi responsável, direta ou indiretamente, por pelo menos 10.000 assassinatos e representa a face alternativa do narcotráfico: os “invisíveis”, criminosos que perceberam que sua melhor defesa não é um exército particular, mas sim o anonimato. 

Por:‌ ‌Pedro‌ ‌Simón.‌ 

Pedro Simón, jornalista do jornal El Mundo, acompanhou durante seis meses a Hugo, um menino de 15 meses que aguardava um transplante de coração no Hospital de La Paz em Madrid. A reportagem conta, em três capítulos, a longa espera de seus pais, parentes e amigos pelo anúncio do transplante, a viagem para ir buscar o órgão, a intervenção no local de várias horas e a recuperação da criança. Esta é a crônica de alguns ‘Gate’ e uma notícia bombástica: Hugo pode levar uma vida que se resume em 19 grampos, “a ferida mais linda do mundo”.

Por: Algimiro Montiel, Antonio Maria Delgado, Bram Ebus, Jay Weaver, Jim Wyss, Jorge Benezra, Kyra Gurney, Nicholas Nehamas, Pamela Kalkman, Stefano Wrobleski, Gustavo Faleiros, Lisseth Boon, María Ramírez Cabello, Nancy San Martín, Casey Frank, Maaike Goslinga, Marnix de Bruyne e Rosan Smits.

Este trabalho colaborativo, resultado de uma parceria  jornalística entre o Correo del Caroní da Venezuela, De Correspondent da Holanda, InfoAmazonia do Brasil, Miami Herald dos Estados Unidos e Runrun.es da Venezuela, investiga os conflitos entre garimpeiros, tráfico de ouro e fluxo de caixa ilícitos através de análise de dados e entrevistas com fontes das instituições estatais, traficantes de ouro no Caribe, refugiados venezuelanos que são usados ​​como carregadores de ouro e atores envolvidos no comércio. Trata-se de uma mistura de trabalho de campo com uma análise profunda das estatísticas para identificar as rotas internacionais de contrabando, começando na Venezuela, e evidenciar como a Colômbia e as ilhas do Caribe holandês são usadas como trampolim para que os minerais cheguem a seus destinos que são: Estados Unidos, Europa e Oriente Médio

Imagem‌ ‌

Por: Francesc Badia i Dalmases e Pablo Albarenga.

‌Trata-se de uma série de reportagens multimídia que mistura o storytelling  em vídeo e fotografia com a narração em texto, e apresenta imagens potentes de drone como capa de diferentes histórias que colocam a crise climática em um nível mais pessoal. O projeto retrata a relação simbiótica das comunidades da Amazônia, reserva global de água doce e biodiversidade, com seu próprio território, para ampliar sua luta e compromisso, bem como para transmitir sua determinação. Ednei, Dani, Drica, Joane e Tupi no Tapajós Brasileiro, e Julián, Verónica e Nantu em território Achuar no Equador, formam um poderoso coral cujo tratamento jornalístico, além de narrar uma difícil realidade, busca que a narrativa construída em conjunto se traduza em apoderamento pessoal e coletivo. Os 8 episódios de “Defensores de la Selva”, produzidos em espanhol, português e inglês, foram publicados na íntegra no El País, El País Brasil e openDemocracy, além de peças avulsas no The Washington Post, The Guardian e Intium Media.

Por: Carlos Juliano Barros, Caue Angeli e Mauricio Monteiro Filho.

Um documentário original da Repórter Brasil, veiculado na Globo News, sobre o trabalho mediado por aplicativos e plataformas digitais. O filme mistura relatos de trabalhadores e análises de especialistas renomados para discutir o avanço da chamada “gig economy”, fenômeno também conhecido no Brasil por “uberização”. O filme debate a precarização e a intensificação do trabalho numa sociedade cada vez mais conectada.

Por: Patricia Clarembaux, Almudena Toral, Julia Gavarrete, Justine Simons, Maye Primera, Mauricio Rodríguez Pons, José Luis Osuna, Adriana Bermúdez e Jessica Weiss. 

Este especial multimídia bilíngue, que combina animação, fotografia, vídeo e texto, conta uma realidade da qual não se fala em El Salvador. Nove meses de investigação demonstraram que meninas e mulheres salvadorenhas não estão apenas fugindo do seu país. A violência brutal sob a qual são submetidas as está levando também ao suicídio. As estatísticas do governo consultadas, revelaram parcialmente quem são essas meninas: mais da metade tem entre 10 e 24 anos e um terço tem menos de 19 anos. E há um sub-registro, já que a conta não soma os casos de suicídio de meninas menores de 10 anos. A violência que elas sofrem vem das gangues; está nas próprias casas, onde elas são abusadas sexualmente pelos seus padrastos; situação que foi naturalizada pela sociedade e pelo Estado, que as criminaliza se elas decidem abortar seus bebês sob qualquer circunstância e as pune com sentenças de prisão. O trabalho possui uma galeria de fotos de frases onde todas as mulheres sobreviventes que foram entrevistadas escreveram em um guardanapo o motivo pelo qual haviam tomado a decisão de cometer suicídio. O especial entra na vida delas, com o intuito de dar-lhes voz através de uma linguagem visual que usa todos os recursos para proteger as fontes.

Cobertura‌ ‌

Por: Javier Lafuente, José Luis Sanz, Óscar Martínez, Carlos Martínez, Carlos Dada, Mónica González Islas, Jacobo García, Roberto Valencia, Elena Reina, Héctor Guerrero, Fred Ramos, Víctor Peña, Gladys Serrano, Fernando Hernández, Guiomar del Ser y Teresa de Miguel.

Esta série de seis reportagens, que mistura texto, fotos, vídeos e interativos, tenta desvelar a faixa de terra que liga o México à América Central, a fronteira desconhecida da América, uma das mais esquecidas e violentas do planeta. Durante seis meses, as equipes de jornalistas do El País e El Faro, mais de 20 pessoas no total, trabalharam para revelar as identidades, conflitos e questões que escondem lugares como Tapachula ou Tecún Umán, e outros mais inóspitos e remotos como Xcalak, Ixcan, Bethel ou Laguna del Tigre. Para narrá-los por partes e em múltiplos formatos, e para ilustrar um mosaico formado por comunidades indígenas maias, garífunas e misquitas, ou assentamentos menonitas que iniciaram na América Central, África ou Ásia; por longas extensões de plantações legais e ilegais; por pobreza, desigualdade, poderes políticos e grupos armados em constante recomposição, assim como por países que se desintegram ali mesmo, onde estão.

 ‌Por: Thelma Gómez Durán, Jennifer González, Mónica Cerbón, Sonia Serrano Íñiguez, Andrea Menchaca, Patricia Mayorga, Aminetth Sánchez, Paris Martínez, Lucía Vergara, Adolfo Valtierra, Nancy Chávez, Mónica Contreras, Mariana Hernández, Omar Bobadilla, Daniel Gómez Hernández, Rocío Arias Puga, Emmanuelle Hernández, Vanessa Cisneros, Juan Pablo Hierro e Pablo Andrés López Chávez.

Série de reportagens que investiga a compra, venda e exploração da água através de oito histórias localizadas em sete estados do México. O trabalho jornalístico deixa em evidência o uso da água como se fosse um bem privado, as falhas no sistema de concessões em vigor no México desde 1992 e a fragilidade dos sucessivos governos em aplicar as normas, ao mesmo tempo que revela que, no México, existem pessoas e empresas que têm concessões que lhes permitem utilizar mais de um milhão de metros cúbicos de água. Essa quantia, seria suficiente para distribuir 100 litros por dia, durante um ano, para 25 mil pessoas. Além disso, expõe como a Lei de Águas Nacionais abre a porta para a existência de um mercado de concessões de água, ao permitir a “transferência de direitos”, um mecanismo que políticos, mineradoras, imobiliárias e diversas empresas têm utilizado para disfarçar a venda e compra de títulos de água.

Por: Dora Montero, Andrés Bermúdez Liévano, Gustavo Faleiros, Thelma Gómez Durán, Ginna Morelo, Ezequiel Fernández Bravo, Emiliano Gullo, Iván Paredes Tamayo, Nelfi Fernández, Aldem Bourscheit, César Rojas Ángel, Helena Calle, Hugo Mario Cárdenas, Ivonne Rodríguez, José Díaz, Juan Miguel Álvarez, Laura Ardila, María Paula Murcia Huertas, Ricardo Cruz, Sara Castillejo Ditta, Tatiana Pardo Ibarra, Isabela Ponce Ycaza, Jeanneth Valdivieso, José María León, Alejandra Gutiérrez Valdizán, Vienna Herrera, Patricia Mayorga, Alexa Vélez, Anthony Quispe, Milagros Salazar Herrera, Vanessa Romo, Lisseth Boon, Lorena Meléndez, Oscar Mejía, Sinar Alvarado, Jennifer Ávila, Alexander Vidal Ávalos, Pamela Rocha Hidalgo, Esteban Ponce de León, Óscar Felipe Agudelo, Juliana Mori, Ana Cristina Basantes, Lucas Gelape, Sergio Spagnolo, Renata Nitta, Ginnette Riquelme Quezada, Carlos Alberto Gómez, Fabio Nascimento, Martín Cálix, Andrés Gutiérrez Cianci, Fracisco Dumar, Hernando Sánchez, Jorge Deiby Yanes, Norbey Hernández, Alejandro López Baptista, Gloria Hernández, Jhon Romero, Juan Carlos Zapata León, Lucia Vergara, Maru Lombardo, Óscar Díaz, Paula de la Cruz, Sergio de Castro, Tania Cardona, Valentina Tuchie, Daniel Morelo, Wietse Neven, Jerrejerre SAS, Elvis Rivera, Mariana Hernández, Paula de la Cruz, Pablo Navarrete, Sania Salazar, Verdad Abierta, Camilo Amaya, Santiago López, Ángela Cardona, Daniel Suárez Pérez, Karen Batista e Carol Valencia.

‌Este projeto único, colaborativo e transnacional na América Latina, integra a 10 países, 21 meios de comunicação, 31 jornalistas e uma equipe de 45 pessoas entre editores, fotógrafos, produtores, designers e desenvolvedores digitais na investigação das causas e consequências da perseguição a ambientalistas. Até agora, esse trabalho jornalístico documentou 2.367 ataques contra defensores ambientais no seu banco de dados que abrange 10 países e 11 anos, e produziu 29 reportagens que documentam ataques específicos contra alguns desses líderes e comunidades. A investigação compartilha o único repositório existente na América Latina que permite identificar as cifras e os dados reais dos crimes e ameaças, enquanto investiga a fundo 29 histórias na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, México, Peru e Venezuela.

Inovação ‌ ‌

Por: Ernesto Cabral, Nelly Luna Amancio, Gianfranco Huamán, Gianfranco Rossi e Alonso Balbuena. 

Funes é um algoritmo que identifica o risco de corrupção nas contratações públicas no Peru. Para isso, durante 15 meses uma equipe multidisciplinar de programadores, estatísticos e jornalistas construiu um banco de dados, verificou as informações e desenvolveu esta ferramenta, a primeira neste país e uma das primeiras na América Latina. Através do Funes, que identifica relações políticas e financeiras, foi revelado que diversas entidades do Peru concederam quase 20 bilhões de dólares em contratos com altos níveis de risco de corrupção. O valor representa 90 vezes a indenização civil que a Odebrecht deve pagar por seus atos de corrupção no Peru.

 Por: Tai Nalon, Carol Cavaleiro, Bárbara Libório, Bruno Fávero, Milena Magabeira, Luiza Barros, Thamyres Dias, João Barbosa, Marina Gama Cubas, Rômulo Collopy e Parafernália Interativa.

Radar Aos Fatos é um centro de inteligência que monitora, em tempo real, a desinformação sobre a pandemia do coronavírus no Brasil. A equipe, formada por jornalistas, linguistas e cientistas de dados especializados em desinformação, possui um monitor que recopila, por meio de um algoritmo, mais de 90.000 publicações nas redes sociais por semana e classifica cada uma pelo nível de qualidade da informação. Para recopilar o conteúdo, a equipe do Aos Fatos criou um Python script e um conjunto de dados com mais de 400 sites, 7.000 contas de Twitter de políticos e funcionários do governo, mais de 600 páginas públicas do Facebook e mais de 650 páginas do YouTube e grupos públicos de WhatsApp. O resultado desse trabalho foi a produção –desde março de 2020 até hoje– de 10 análises. Um dos mais influentes controlou mais de 1.500 tweets publicados por parlamentares e revelou que o deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), foi quem mais compartilhou desinformações sobre o coronavírus, seguido dos aliados de Jair Bolsonaro, os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL) e Bia Kicis (PSL).

 Por: Lorenzo Morales Regueros, Juan Camilo González, Sara Cely, Tomás Mantilla e David Angulo.

No dia 21 de março de 2020, centenas de presidiários da penitenciária La Modelo em Bogotá na Colômbia, se rebelaram, exigindo atenção referente ao COVID-19. Resultado: 24 mortos, centenas de feridos –incluindo 11 guardas– instalações destruídas e incendiadas e uma fumarola que, apesar da escuridão da noite, podia ser vista à distância. O que estava acontecendo naquela noite veio à tona por primeira vez através de publicação no Twitter, mais tarde na imprensa e por último, o governo se manifestou, alegando que tinha sido “uma tentativa de fuga maciça e criminosa”. Esta investigação é uma reconstrução multimídia que tenta esclarecer o que aconteceu dentro da penitenciária através de vídeos de fontes abertas –mais de cem registros– e um trabalho de reportagem clássica, em busca de depoimentos e contexto. O trabalho revela que a maioria dos reclusos foram feridos por armas de fogo e, em particular, por balas de fuzil e revólver.

Sobre o Prêmio Gabo e o Festival Gabo

São convocados pela Fundação Gabo, a qual inspirada nos ideais e na obra de Gabriel García Márquez, busca promover espaços de reflexão e debate, assim como enaltecer o jornalismo ético, rigoroso, inovador e de serviço público.

O Prêmio Gabo e o Festival Gabo são possíveis graças à aliança da Fundação Gabo com os grupos SURA e Bancolombia, com suas filiais na América Latina, e a aliança da Fundação Gabo com a Prefeitura da cidade de Medellín. Para ficar por dentro das novidades dessas iniciativas, você pode acompanhar as redes sociais:  FacebookInstagram e Twitter.