Mudanças no Conselho Reitor e na equipe da FNPI

Mudanças no Conselho Reitor e na equipe da FNPI

A jornalista argentina Leila Guerriero e a brasileira Natalia Viana foram designadas pela Junta Diretiva da FNPI – Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano como as novas integrantes do Conselho Reitor, órgão que assessora e acompanha a instituição em diferentes iniciativas, além de ser a instancia máxima de decisão sobre o Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo.

Por outro lado, Matilde de los Milagros Londoño integrará a equipe do Prêmio e Festival Gabriel García Márquez de Jornalismo a partir de abril de 2018 como coordenadora da programação do Festival Gabo, dentro da equipe de Projetos Especiais, dirigida desde 2017 por Daniel Marquínez.

Jaime Abello Banfi, diretor geral, a Junta Diretiva e o Conselho Reitor da FNPI dão as boas vindas aos novos membros e colaboradores. Além disso, expressam publicamente um profundo agradecimento e reconhecimento e desejam sucesso a Natalia Algarín Gutiérrez, que se retirou da instituição, em sua nova etapa profissional. Natalia esteve vinculada à FNPI ao longo de sete anos, período no qual ocupou diversos cargos, desde a coordenação de projetos na área de programas, até a Direção de Projetos Especiais e a curadoria do Festival Gabo, ajudando no seu desenvolvimento desde sua primeira edição de 2013 até dezembro de 2017.

Sobre Leila Guerriero

Começou sua carreira jornalística em 1991, na revista Página/30. Desde então seus textos foram publicados em diversos meios de comunicação da América Latina e Espanha: La Nación e Roling Stones, da Argentina; El País e Vanity Fair, da Espanha; El Malpensante e Soho, da Colômbia; Gatopardo e Letras Libres, do México; Diners, do Equador; Paula e El Mercurio, do Chile; Granta, do Reino Unido; L’Internazionale, da Itália, entre outros. É autora dos livros Los suicidas del fin del mundo (Tusquets, 2005), Frutos extraños (Aguilar, 2009/Alfaguara, 2012), Plano americano (UDP, 2013/ Anagrama, 2018), Una historia sencilla (Anagrama, 2013), e Zona de obras (Círculo de tiza, 2014/Anagrama, 2015). Em 2010, seu texto El rastro en los huesos, publicado no El País Semanal e Gatopardo, recebeu o Premio Nuevo Periodismo CEMEX-FNPI. Em 2013, seu texto El bovarismo, dos mujeres y um pueblo de la pampa, venceu o prêmio de jornalismo González Ruano, outorgado pela Fundação Mapfre, na Espanha. Realiza trabalhos de edição para Ediciones Universidad Diego Portales, do Chile. Dirige a coleção Mirada Crónica, da editora argentina Tusquets. É editora para a América Latina da revista Gatopardo e desde janeiro de 2014 é colunista da última página do diário El País, da Espanha. Em 2018 recebeu o Grand Prix Blue Metropolis, que se entrega no Canadá em reconhecimento ao conjunto da obra que explore aspectos da cultura ou da história hispânicas. Seus trabalhos já foram traduzidos para inglês, francês, italiano, alemão, português e polonês. É professora de crônicas da FNPI.

Sobre Natalia Viana

É jornalista há 18 anos, co-fundadora e co-diretora da Agência Pública e Jornalismo Investigativo, a primeira organização sem fins lucrativos do tipo no Brasil, fundada e dirigida por mulheres.

Cobriu temas sociais internacionais, desde refugiados tibetanos no Norte da Índia, indígenas sob massacre na Colômbia e em favelas de Cancún, no México, até violações de direitos humanos do regime autoritário em Angola e suas relações com a empresa brasileira Odebrecht.

É autora e co-autora de quatro livros sobre violações direitos humanos: Plantados no Chão (Conrad, 2007), uma denúncia dos assassinatos políticos no Brasil entre os anos de 2003 e 2006, Jornal Movimento, uma Reportagem (Manifesto, 2010), sobre um jornal de resistência à ditadura brasileira, Habeas Corpus: Que Se Apresente o Corpo (Secretaria de Direitos Humanos, 2010), sobre os desaparecidos políticos e o e-book O Bispo e Seus Tubarões, sobre o impeachment de Fernando Lugo no Paraguai (Agência Pública, 2013).

Como repórter e editora, ganhou diversos prêmios de jornalismo, entre eles o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos (2005/2016), o prêmio Comunique-se (2016/2017), o Prêmio Trofeu Mulher Imprensa (2011/2013) e o prêmio Gabriel García Márquez (2016). Em 2016, foi a jornalista mais premiada do Brasil, segundo ranking feito pelo portal Jornalistas & Cia.

Em 2018, foi reconhecida como empreendedora social da rede Ashoka e passou a integrar o Conselho Reitor da Fundação Gabriel García Márquez.

Sobre o Prêmio e Festival Gabo

Organizado pela FNPI- Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano, o prêmio tem o objetivo de incentivar a busca pela excelência e inovação, o rigor nas abordagens dos fatos, e a coerência ética no jornalismo inspirados pelos ideais e obras de Gabriel García Márquez e na dinâmica de inovação, criatividade e liderança que caracterizam a cidade de Medellín, na Colômbia. O Prêmio e o Festival são possíveis graças à aliança público-privada formada pela Prefeitura de Medellín e os grupos Bancolombia e Sura com suas filiais espalhadas pela América Latina.